segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Amor


"Amor é estar em harmonia consigo, Deus e nossos companheiros. Amor é abnegação. Amor não é um estado emocional, confinado aos caprichos e fantasias, mas um estado transcendente de consciência que vai além das formas corpóreas. O amor não tem nada a ver com os corpos, o amor vive na alma. Precisamos deixar o amor fluir para fora e ao redor de nós. Assim permanecemos eternamente refrescados, atrativos e saudáveis. Sem amor os tesouros da vida ficam trancados, longe da nossa visão e experiências, pois, na verdade, “O amor é a chave”."
Brahma Kumaris


SEXUALIDADE


"As pessoas tem que ser o que elas são verdadeiramente. Não é a sexualidade que é sombria, é o ser humano que tem um aspecto sombrio que pode mais facilmente se expressar na sexualidade. A humanidade ainda não sabe amar. Quanto mais humanos nos tornamos, mais capazes de amar nós somos."

Wesley Aragão 
 


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O FÍGADO E A VITALIDADE



"O fígado faz a individualização das substâncias e cuida do metabolismo energético, o que nos confere vontade, força para decisão e atuação. O correto funcionamento do fígado deve trazer os aspectos fleumáticos do temperamento: bem estar, aparência jovial e uma boa "metabolização" das vivências tristes, que não chegam a causar depressão. O mal funcionamento do fígado pode levar à fraqueza de vontade, inércia, depressão, sintomas digestivos (empachamento, gosto amargo, intolerância à gordura) e medo da vida. Cerca de 71% da composição do fígado é de água. Para se ter uma idéia comparativa, o sangue tem 78%. Por isso a medicina antroposófica o chama de "órgão água". Ao lado disso ele participa ativamente do balanço hídrico do corpo humano. Como a água é o veículo imprescindível da vida, o fígado é o principal órgão da nossa vitalidade. Para a medicina antroposófica, as doenças psíquicas podem se originar na esfera orgânico-vital. Depressão e insônia, por exemplo, podem ter sua origem no metabolismo, especialmente no fígado, assim como a enxaqueca."

Dr. Nilo Gardin
 


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ÉPOCA DOS VENTOS



"O vento é ar em corrente, um fenômeno que ocorre entre a terra e o céu , vivendo no espaço intermediário como sendo aquele que transita entre a matéria e o Espírito. Pode se expressar como o sopro Cósmico Divino vivificante do Espírito, que convida Adão a acordar, por desejar que o homem tome posse de sua biografia. Retorno e renovação quando em espiral, vai em direção ao céu, nos relembrando os ciclos cármicos, biográficos ; nos remete ao processo de crescimento, à evolução cíclica da vida humana, que nos religa ao processo de toda a humanidade. Também há aquele vento que canta no sino, chamando o ser humano ao trabalho Sagrado ; é desta forma que o povo do Oriente escuta o sino de vento e lembra de sua missão, do destino, da palavra ''acordada'' na alma..."

Tânia Cottens
 



Movimento Nascer Melhor


 A VIDA EMOCIONAL DO FETO  


Emoticon heart VIDA EMOCIONAL DA VIDA EMOCIONAL DO FETO


Ainda no útero o feto recebe influências que poderão marcar sua vida para sempre.


Até bem pouco tempo, admitia-se que o psiquismo humano entrava em funcionamento no exato instante em que ocorria seu nascimento quando, então, dava-se a cesura do cordão umbilical, ou seja, ao perder a segurança uterina e tendo que procurar por si mesmo o oxigênio e o alimento para sua sobrevivência.

Através de estudos psicanalíticos realizados, observou-se que, sob intensa angústia, os pacientes abandonavam, muitas vezes, a realidade externa eliciadora de um sofrimento intolerável, para buscar refúgio numa realidade muito mais primitiva, regredida, relacionada à vida intra-uterina.

Com o advento da ultra-sonografia e, mais tarde, da ecografia, pôde-se observar o universo fetal e a sua história de desenvolvimento físico-emocional.

Assim, constatou-se que não apenas o trauma do nascimento marca inconscientemente o indivíduo para sempre, como também o modo como o feto percebe suas experiências pré-natais, vão se constituir no modelo das vivências emocionais no decorrer de sua vida aérea e, mais imediatamente, na primeira infância.

Podemos então dizer que, certamente, a vida psíquica não se inicia com o nascimento, porém é uma continuidade da vida intra-uterina.

Desta feita, a visão que se tinha de que o útero era um lugar silencioso, um verdadeiro paraíso, onde os ruídos externos não chegavam até ele e que o feto era um ser passivo, completamente dependente, foi derrubada ante o desenvolvimento tecnológico e psicanalítico.

Hoje, o que se sabe é que é um ser humano em formação e que reage a estímulos, chupa o dedo, dorme e acorda, tem movimentos respiratórios, movimenta-se à procura de posições que lhe sejam mais confortáveis, boceja e soluça, sorri e chora...

Sabe-se, inclusive, que as atividades executadas por ele não são sem sentido, cumprem objetivos: não só deglute o líquido amniótico para se alimentar como regula o volume de ingestão; os movimentos realizados desenvolvem as articulações e ossos e as experiências sensoriais são fundamentais para o desenvolvimento do cérebro.

Por sua vez, a visão de útero também se modificou, pois o feto escuta a voz materna e paterna, os sons internos e viscerais da mãe, como a digestão sendo realizada, os batimentos cardíacos, a circulação sanguínea, o ressoar do sono materno, a sonoridade do mundo externo que lhe chega abafada, porém audível.

Muito mais que tudo isto, foi a compreensão adquirida que o feto sofre com a influência das emoções maternas e que o levam a participar na manutenção e determinação do final da gravidez, seja prematuramente, através do aborto ou gravidez a termo.

Diante disto, se o nível de angústia e ansiedade da gestante tiver intensidade muito elevada ou mesmo se sofrer traumas emocionais ou stress, crônico ou agudo, há de desencadear grande sofrimento fetal, marcando-o profundamente, podendo mesmo acarretar problemas orgânicos e psíquicos, com decréscimo de seu desenvolvimento físico.

Apesar de não haver conexão direta entre o sistema nervoso materno e fetal, emoções como ira, medo e ansiedade fazem com que o sistema nervoso autônomo materno libere certas substâncias químicas na corrente sanguínea, alterando a composição do sangue materno e que, transpondo a barreira placentária modificarão a bioquímica do ambiente intra-uterino onde está se desenvolvendo o feto.

Esta transformação provoca-lhe um estado de alarme que se manifesta por aumento ou diminuição dos batimentos cardíacos e aumento ou diminuição da atividade motora, podendo chegar à imobilidade.

Ruídos estranhos ao feto também podem provocar angústias, na medida em que desencadeiam o comportamento de alerta.

Na busca do alívio das tensões, desenvolvem-se mecanismos psíquicos de defesa e que são expressos através de movimentações hiperativas do corpo. São reações parecidas com as do recém-nascido em sofrimento que se contorce, grita, chora, esperneia, para livrar-se do que lhe causa desespero. Ou, ao contrário, se a situação estressante torna-se crônica, o feto "substitui" o mecanismo de defesa que não percebe mais como aliviador de tensão, e ocorre a diminuição das atividades motoras ou hipoatividade, que sugere a possibilidade de depressão e de decréscimo de energia vital.

Enquanto durar o distúrbio emocional da gestante, a atividade fetal continuará a um nível elevado. Se forem distúrbios breves, geralmente o aumento da irritabilidade fetal durará algumas horas.

Gestantes infelizes e deprimidas têm maior probabilidade de ter partos prematuros ou de ter bebês com pesos mais baixos ao nascer, podendo ser hiperativos, irritáveis, manifestar dificuldades na alimentação, apresentar distúrbios do sono, choro excessivo e necessidades incomuns de ficar no colo.

Sendo o feto e o bebê a mesma pessoa, as características de personalidade, de comportamento, de preferências e respostas do feto mantêm-se na vida pós-natal. Ao reviver situações estressantes semelhantes às da vida fetal, inconscientemente buscará o mesmo padrão de comportamento que apresentava na vida intra-uterina, para o alívio das tensões.

Acredita-se, atualmente, que por meio de sinais materno-filiais, é firmado um compromisso entre a mãe e a criança e que desencadeia o trabalho de parto. Assim, se o feto encontra-se em contínuo e profundo sofrimento, percebido por ele como ameaça de morte ou de aniquilamento, envia uma mensagem avisando-a que não podendo suportar por mais tempo, vai ser necessária a separação. Deste modo, pode ocorrer o parto prematuro através de problemas com a placenta, por ser o lugar das trocas entre a mãe e seu filho, na quantidade do líquido amniótico, hipertensão arterial e outras ocorrências. As ameaças de aborto também são compreendidas de formas diversas, porém sempre ligadas à história da gestante, do casal e do filho.

Estas experiências são percebidas pelo feto como catastróficas, verdadeiras ameaças de morte e depressivas.

Através da ultra-sonografia e da ecografia, podem ser feitas investigações sobre o estado de sono e de vigília do feto. Nos momentos de sono, permanece imóvel e nos de vigília, observa-se grande variedade de movimentos corporais.

Como as dificuldades e ameaças estão sempre presentes na vida fetal, assim como possibilidades de alívio das tensões, podemos pensar que o sono cumpra duas funções: desligamento por ter encontrado este alívio ou um mergulho no sono para fugir da situação dolorosa.

A grande frequência de sono durante a vida fetal demonstra a presença de depressão psíquica e imobilidade física, que acarreta um desenvolvimento inadequado dos músculos, podendo levar à hipotonia, que é o rebaixamento do tônus muscular.

Assim, a movimentação do feto é um fator importantíssimo que transmite como a gravidez está se processando e oferece elementos valiosíssimos sobre seu estado emocional.

Daí ressaltarmos a importância das emoções maternas no período da gestação e o quanto é primordial o ambiente imediato como rede de apoio, segurança e continente das angústias e ansiedades maternas.

Deste modo, a qualidade do vínculo entre os parceiros, no momento da concepção e durante a gravidez, é fundamental para o equilíbrio da relação mãe-bebê, uma vez que o feto consegue captar os estados afetivos maternos tanto os de felicidade, tranquilidade e satisfação quanto os de choques emocionais, ansiedades, raiva, depressão e estresse.

Muitos casais em crise conjugal, ao se depararem com uma gravidez não planejada, tornam este período um verdadeiro caos emocional, muitas vezes culminando com a separação. Há de se repensar as atitudes no sentido de poder proporcionar segurança e apoio à gestante, que se encontra muito mais vulnerável, e bem-estar ao bebê.

O acompanhamento psicológico, neste momento de intensa crise, cumpre sua função primordial de oferecer um espaço continente e acolhedor, onde a gestante possa expressar livremente todas as angústias e ansiedades que está vivenciando e que, certamente, beneficiará o desenvolvimento físico-emocional do futuro bebê.



Por que algumas pessoas falam enquanto dormem?

 (Foto: Revista Galileu)

Não é das experienciarias mais agradáveis ver a pessoa que está ao seu lado falar sozinha enquanto dorme, mas não há motivo para preocupação. De acordo com a dra. Lia Bittencourt, médica do Instituto do Sono, apesar de a origem do fenômeno ainda não ser conhecida, essa é uma variação normal do sono que ocorre na infância e tende a desaparecer com o passar dos anos. “Antigamente, isso era classificado como um comportamento anormal, porém os estudos não demonstraram prejuízos, e hoje isso é considerado um fenômeno benigno”, afirma a especialista.

Plenos Sentidos
"Quando me dirijo ao mundo interior, não é para escapar do barulho incessante das ações, das exigências e confusões dos outros. Não é para alienar-me dos acontecimentos e das pessoas. É para fertilizar o solo interno, onde todas as minhas virtudes e poderes podem brotar, crescer e desabrochar. Quando estou bem alimentado por dentro, não me torno um mendigo do amor ou de respeito, porque sei ser meu próprio amigo e amigo dos outros."
Ken O'Donnell,
Sabe aquele defeito daquela pessoa que você conhece muito bem e convive com ela todos os dias?
Esse defeito que é tão claro e perceptível por várias pessoas a ponto de você dizer: se essa pessoa tirasse esse defeito seria maravilhosa...
Pois é! Esse defeito, com certeza, é a viga mestra que sustenta essa pessoa de pé, se retirar... Pode desabar.
A vida psíquica e emocional é assim, são várias qualidades muitas vezes sustentadas por uma imperfeição que um dia também vai ser qualidade.
Portanto, olhe para essa pessoa com mais compaixão, porque a dificuldade dela necessariamente não é maldade e nem é intencional. É uma sombra que para ela é de difícil transformação. Assim como você, ela também precisará de mais tempo e de paciência para que alcance melhores condições e saiba o que fazer com essa viga no alicerce da personalidade

O Agora
A segmentação da vida em passado, presente e o futuro não passa de um produto da mente e, em última análise, de uma ilusão. O passado e o futuro são formas do pensamento, são abstrações mentais. O passado só pode ser recordado Agora. Aquilo que recordamos resume-se a um acontecimento ocorrido no Agora e é Agora que o estamos a recordar. O futuro, quando chegar, é o Agora. Assim, a única coisa real, a única coisa que existe sempre é o Agora.
Eckhart Tolle (A Voz da Serenidade, pág. 52)

 

A pintora Tarsila do Amaral acaba de ganhar uma exposição interativa no Shopping Pátio Higienópolis. Com o nome de "Universo de Tarsila", a mostra expõe obras e réplicas da artista, além de contar com seis estações sensoriais que possibilitam a interação entre o público e a arte. Em exibição até o dia 27 de setembro.










Lindinho, não?



Mundo Encantado



"A pergunta é: O que você está fazendo com o que tem? Enquanto a resposta for "pouco", nada vai melhorar. O Universo recompensa esforços, e não desculpas."





"Quando o olhar transcende a beleza daquilo que vê,
é possível chegar às nuvens, tocar estrelas e alcançar o Céu...
Sem tirar os pés do chão..." 
~Sonie Marie

















Não vai ao forno........2 latas de leite condensado
2 caixinhas de creme de leite
1 xícara (chá) de leite
1 envelope de gelatina em pó sem sabor
2 colheres (sopa) de açúcar para caramelizar a fôrma..................Hidrate e dissolva a gelatina em pó sem sabor em 1 xícara (chá) de leite
No liquidificador coloque leite condensado, creme de leite e a gelatina dissolvida no leite e bata bem até formar uma mistura homogênea
Coloque a açúcar em uma forma de buraco em fogo baixo ate formar um caramelo e despeje o liquido e leve a geladeira
Deixe na geladeira de um dia para outro
Retire da forma e coloque em um refratário de vidro e sirva em seguida;

















"Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses."

Rubem Alves


“Sobre estar sozinho”

Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o inicio deste milênio. As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor. O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.
A ideia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo, está fadada a desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos. Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher. Ela abandona suas características para se amalgamar ao projeto masculino. A teoria da ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei. Se sou manso, ele deve ser agressivo e assim por diante. Uma ideia prática de sobrevivência e pouco romântica por sinal.
A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade pelo amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente.
Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficarem sozinhas e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a perceber que se sentem fração, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um companheiro de viagem.
O ser humano é um animal que vai mudando o mundo e depois tem de ir se reciclando para se adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral.
A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado. Visa a aproximação de dois inteiros e não a união de duas metades. E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade. Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva.
A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém. Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.
Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal. Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo e não a partir do outro. Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.
O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.
Texto de Flávio Gikovate




Quais são as suas dores e insatisfações?


Uma postura muito importante é voltar para si mesmo e identificar o que não está satisfatório em todas as áreas de sua vida. É necessário ter coragem para tomar essa decisão e analisar sob a luz da consciência, os diversos segmentos de sua vida que estão em níveis muito abaixo de seu potencial. Primeiro, há de se entender que não existem vítimas. Ninguém é vítima de ninguém. Somos autores de nossa própria história. Portanto, é fundamental sair do papel de vítima, que é uma forma repressiva de não exercer a própria auto responsabilidade pela vida. Assumir a responsabilidade por si mesmo requer que encaremos nossas dificuldades atuais e busquemos a verdadeira cura, que está dentro de nós.


O primeiro passo: identifique suas dores, suas insatisfações.

Identifique, quais são suas insatisfações, suas dores e que tipo de padrões negativos vêm repetindo.  Por exemplo, você quer um relacionamento amoroso feliz, mas só se  atrai por alguém problemático que vai se relacionar no mesmo nível de dor com você.

Outro exemplo, você quer se relacionar construtivamente com as pessoas, mas seus relacionamentos são conflituosos e não duradouros.
Se você deseja, sinceramente, se curar de suas dores, a proposta é que entre em contato com suas insatisfações para enfrentá-las e, consequentemente, transmutá-las. Você está satisfeito em seus relacionamentos? Família, desenvolvimento amoroso e vida social?  Qual o seu grau de satisfação profissional, em realização e propósito e em recursos financeiros? E no quesito pessoal, em saúde e disposição, equilíbrio emocional  e desenvolvimento intelectual, qual o seu nível de satisfação? E na área de lazer, hobbies, espiritualidade,plenitude,etc
Nesse primeiro passo, identifique as áreas nas quais você repete insatisfações gerando dor, em um ciclo vicioso.


Segundo passo: identifique onde começou esse padrão.

 Ao identificar as áreas, o segundo passo é analisá-las: desde quando você vem criando esse padrão repetitivo de insatisfação? Frequentemente, geramos esses bloqueios energéticos em nossas experiências da infância. Ao interpretar e/ou distorcer comportamentos, condutas e posicionamentos dos pais ou de pessoas significativas, reprimimos nossa verdadeira essência por medo. Nesse momento, criamos um mecanismo de defesa para nos  auto proteger da rejeição e do abandono e geramos medo, vingança e ódio. Muitas vezes, surgem imagens e sensações dessas experiências passadas, onde aquele padrão negativo foi gerado.


Terceiro passo: a integração com o perdão

Ao tomar consciência de onde essa dor foi gerada, é importante que esse energia bloqueada, desde então, seja integrada em energias de amor, através do perdão. Perdoar aquele que participou da experiência e se auto perdoar. Ressignificar a experiência vivida, isto é, dar novo significado. Sem o perdão, não há cura, não há integração da energia reprimida em energia amorosa. Ao perdoar, libera-se a energia reprimida, da qual se gerava toda dor repetida em outras experiências.

Há muitas pessoas que já se acostumaram a sofrer, se apegaram à dor, e continuam repetindo o mesmo padrão negativo, gerando muito sofrimento em suas vidas.  É importante ter consciência de que não há vítimas, para poder se libertar da dor. Todos somos personagens e criadores de nossa própria história. Vale a pena entrar em contato com suas dores, trazê-las à consciência e integrá-las em energias de amor. Um convite, liberte-se do sofrimento e viva mais plenamente seu potencial.


Anete de L. Blefari
Psicoterapeuta Holística e Master Coach




apego 3 (27)

O DESAFIO DO DESAPEGO


Seus corpos tridimensionais, estas carcaças de carne que os prendem ao chão tem um sentido muito importante. Suas consciências estão ancoradas nestes corpos exatamente para que aprendam a superá-los.
Tudo que vocês possuem, seus desejos e emoções estão aí para serem superados, transmutados para que vocês aprendam o seu real significado. Para a grande maioria de vocês os desejos são direta ou indiretamente ligados a matéria.
Tudo lhes é dado como aprendizado, para que gostem e desapeguem, pois seu caminho não é ficar parado viciado no prazer. Ficar parado é morrer, deixar o tempo transcorrer sem consciência.
O início sempre é o apego a matéria, o medo de perder, a ansiedade da garantia no tempo, sua busca por segurança no futuro. Isto causa a ansiedade, a angústia e leva a violência. É o seu cérebro mais primitivo assumindo o controle. Seu cérebro reptiliano inferior fazendo de vocês verdadeiros autômatos, répteis rastejantes.
Por mais que vocês se esforcem, meditem, espiritualizem-se, continuarão sendo puxados para baixo e voltando a agir como répteis, a menos que vocês acreditem profundamente no seu eu interior.
Quando superarem sua parte reptiliana – os instintos e o prazer, encontrarão seu cérebro límbico emocional – suas emoções e paixões. É a segunda etapa – o terceiro chacra, transmutar a paixão, as vaidades e o poder do plexo solar, e chegar ao seu sistema cortical, usar o seu cérebro racional com o chacra cardíaco e trabalhar o sentir.
Este é o seu grande aprendizado atual: desapegar de tudo que os acorrenta, sentirem seus corações e serem verdadeiramente livres.
Quando você sentir e acreditar, terá finalmente superado a matéria. Vai entender como o Universo conspira a seu favor. Terá dentro de você esta certeza e também uma nova obrigação.
Terá alcançado o chacra laríngeo e terá o poder da palavra. Sua palavra será verdadeira porque estará vindo do seu coração, e você terá o poder de convencer, o poder do verbo, sua palavra será sagrada e você será responsável pelos seus efeitos.
Você vai falar com propriedade porque estará acessando o corpo causal, a fonte da sabedoria. A mentira lhe trará conseqüências graves e a vaidade mais ainda. Somente quando superar esta fase pela compreensão do real poder do verbo, passará a etapa seguinte.
Agora vivendo no sexto chacra, o terceiro olho lhe dará a visão distante, o tempo e as relações de causa e efeito. E enxergará o mundo como realmente é e precisará aprender a superar isto. Muitos de você enlouquecem por alguns períodos, pois o mundo real é bem diferente do que vocês imaginam. A percepção da loucura é uma etapa importante na aquisição do conhecimento.
A quantidade de informações que receberão ativará regiões de seu cérebro que eram quase não utilizadas e será necessário um longo período de tempo para transmutar estes conceitos e alcançar a iluminação do chacra coronário.
Prama Shanti, em 30/08/2015