Robin Murray, médico inglês e um dos maiores pesquisadores de esquizofrenia e psicoses esteve no Brasil, no começo de maio para falar sobre essas doenças desenvolvidas a partir do uso da maconha. A princípio, ele apresentou índices assustadores sobre o desenvolvimento de doenças em consequência do uso da maconha e ressaltou que é muito raro as pesquisas na área da psiquiatria apontarem todas para a mesma direção, porém, isso tem acontecido nos estudos feitos com maconha.
Um dos estudos realizados e apresentados pelo médio mostrou que o risco de desenvolver esquizofrenia é ainda maior quando os usuários começam a fumar aos 15 anos: o número chega a ser de 4 a 5 cinco vezes maior do que em quem começou a fumar na fase adulta. Segundo o médico-psiquiatra Valentim Gentil, oficializar a maconha é abrir uma fábrica de esquizofrênicos. Gentil ainda relata que a maconha aumenta em 310% o risco de esquizofrenia quando consumida uma vez por semana na adolescência.
Um estudo feito por pesquisadores na Holanda reuniu 95 usuários de maconha. Destes 95, 48 eram pacientes com quadro de esquizofrenia e 47 eram pessoas saudáveis mentalmente. Durante seis dias, os voluntários anotavam o que estavam fazendo e como se sentiam, 12 vezes por dia. Os resultados mostraram que os esquizofrênicos eram mais sensíveis do que as pessoas normais aos efeitos da droga, ou seja, seus quadros psicóticos se agravam, alucinações são mais frequentes e o tempo de recuperação e reação a terapias e medicamentos aumenta drasticamente.
Fonte: Jornal de Hoje / Hypescience
Informação muito útil!
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